junho 2022 / Buckwheater | Autodidatismo & Carreira

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Abrace sua zona de conforto

terça-feira, 21 de junho de 2022

 Temos que sair da nossa zona de conforto se quisermos alcançar nossos sonhos e crescer na vida. Mas será que é assim mesmo?

mulher tomando chá sentada na cama
Image by @happpyal on Unsplash

Vou contar a minha experiência sobre esse processo de sair da zona de conforto no que se refere ao Buckwheater, onde eu escrevo há mais de 2 anos. Durante esse período, eu fui obrigada a sair da minha zona de conforto diversas vezes, e com isso, cresci como pessoa e tirei lições valiosas. Mas vou explicar o porque eu estou voltando pra ela.

O que é zona de conforto?

A psicologia define a zona de conforto como ações, pensamentos, hábitos que uma pessoa tem que não causam nenhuma ansiedade, risco ou medo. Basicamente, quando não acontece nada que dê frio na barriga. É importante notar que esse conceito é diferente pra cada pessoa. Pra alguém, trabalhar em um emprego ganhando 10 mil pode ser a zona de conforto dessa pessoa, mas pra outra isso seria uma grande meta a ser alcançada. 

Mas porque nós somos aconselhados a sair da nossa zona de conforto?

Você não consegue resultados diferentes fazendo a mesma coisa, por isso é importante sair da nossa zona de conforto ás vezes, para alcançar metas mais ousadas. Mas uma verdade é, ninguém iria querer sair de uma zona de conforto se ela fosse realmente confortável. 

Essa " zona de conforto desconfortável" pode significar estar preso em uma situação que você não está satisfeito, mas que seria necessário um grande esforço para sair dela. 

Um exemplo disso seria, permanecer insatisfeito em um trabalho que você não gosta, e ainda é mal remunerado, ao invés de se demitir e empreender. Empreender em uma situação como essa com certeza traz vários desafios, mas o que é mais perigoso no longo prazo é ficar em um trabalho ruim pro resto da sua vida. Nessa situação, é necessário tomar uma atitude para sair dessa situação o mais rápido o possível.

Mas o ponto principal é, quando você deve permanecer na zona de conforto e por quê

Eu comecei o Buckwheater como um blog, porque a minha maior paixão é escrever. É algo que eu realmente amo e que é frutífero pra mim. Naturalmente, eu percebi que deveria estar presente no maior número de plataformas possíveis, porque assim eu teria mais exposição e o Buckwheater cresceria mais rápido. Aí está o meu engano.

Algumas das plataformas que eu usei foram Instagram, Pinterest, Youtube e Tik Tok. Apenas nas 3 primeiras eu criei conteúdo de uma forma mais consistente, e o Instagram eu tive um hiatus, e ainda bem a plataforma melhorou em vários aspectos nesse meio tempo. 

Eu me obriguei a fazer coisas que eu não gosto, como me expor demais, me desgastar pra produzir o máximo de conteúdo possível para essas plataformas, e não tive muita coisa além de frustação. E eu percebi que, eu não preciso "sair da zona de conforto", me obrigando a fazer algo que eu não gosto e que tampouco é frutífero. 


A lição principal é, fique na sua zona de conforto, faça o que você é bom e ama fazer. 

È um fato que não podemos negar, que cada um de nós nasce com seus próprios talentos e aptidões, e claro, que qualquer habilidade pode ser desenvolvida. Afina, será que vale a pena se esforçar tanto pra fazer algo que você nem é bom e nem gosta de fazer?

Diamantes são criados sobre extrema pressão, e o pão cresce ao descansar. Todos nós temos situações onde vamos performar melhor sob pressão e sob um estado de calma. Principalmente em situações em que nós precisamos da nossa capacidade mental completa, como para tomar decisões importantes, ser criativo, precisamos eliminar a pressão e o stress para pensar com mais clareza e assim termos melhores resultados. 

“Todo mundo é um gênio. Mas, se você julgar um peixe por sua capacidade de subir em uma árvore, ela vai passar toda a sua vida acreditando que ele é estúpido.” Albert Einstein

Se você é um peixe, você deve nadar. Se és um pássaro, voe. 

Espero que tenha tido uma boa leitura, sinta-se livre para deixar sua opinião nos comentários. 

Geovanna Ferreira





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